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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ProUni encerra inscrições nesta

As inscrições do ProUni (Programa Universidade para Todos) terminam nesta terça-feira (25) às 23h59. Há mais de 123,1 mil bolsas de estudos oferecidas, sendo 80,5 mil integrais e 42,6 mil parciais (50% ou 25% do valor da mensalidade nas faculdades particulares).
Faça aqui a sua inscrição
São Paulo é o Estado com o maior número de benefícios (38 mil), seguido de Minas Gerais (12 mil) e do Paraná (11,8 mil). No total, 1.592 faculdades aderiram ao ProUni neste semestre, 192 a mais do que na última edição.
Serão realizadas duas listas de chamada em sequência - quem não for selecionado na primeira, continua tendo chances de ser convocado.

Para aderir ao ProUni, é obrigatório informar o número de inscrição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o CPF (Cadastro de Pessoa Física). O sistema lembra bastante o site do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que serve para vagas disputadas em universidades federais.  A comparação foi feita pela assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação), que informa que estudantes podem participar dos dois processos seletivos, mas têm de optar por um deles ao final da distribuição de vagas.

Quem pode participar

Para concorrer, é obrigatório não ter cursado o ensino superior. Os estudantes também precisam ter participado do Enem e obtido nota mínima de 400 nas cinco áreas da prova - ciências da natureza, ciências humanas, linguagens, matemática e em redação.

O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter renda de até R$ 810 (um salário e meio) por pessoa da família. Já o desconto parcial, de 50% ou 25% da mensalidade, aceita estudantes com renda familiar de até R$ 1.620 (três salários mínimos).

Apenas candidatos que tiverem completado o ensino médio em escola pública podem disputar o programa. As exceções são os que estudaram em colégio particular com bolsa integral e os que fizeram uma parte em escola pública e outra parte como bolsistas.

Vestibulandos com algum tipo de deficiência e professores da rede pública também podem ingressar no ProUni. No caso dos docentes, eles podem disputar bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior. O critério de renda, no caso, não é considerado.

Como são dadas as bolsas
A seleção é feita de acordo com a pontuação no Enem. Quanto maior a nota, mais chances de obter o benefício. A escolha também se baseia nos cursos em disputa.

Os estudantes contemplados com as bolsas receberão um aviso após o dia 25. Eles devem entregar os documentos que comprovem a renda e os dados da inscrição na universidade escolhida. Quem decide a documentação para a matrícula é a instituição de ensino, e não o ministério.

A faculdade ainda pode realizar um processo seletivo próprio, desde que avise com antecedência os candidatos. Os candidatos podem escolher três opções de instituições de ensino, cursos ou turnos.

É possível disputar vaga tanto em cursos de graduação quanto nos chamados sequenciais - com duração menor, de dois ou três anos.

Uma segunda rodada de inscrições vai ser realizada entre os dias 21 e 24 de fevereiro, também com duas listas de espera. Mais informações podem ser obtidas no site do ProUni.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mapeamento é desafio para alertar sobre catástrofes, diz pesquisador

Confeccionar um mapa detalhado de mais de 800 áreas de risco em todo o país é um dos maiores desafios para a implantação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, planejado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para diminuir o número de mortes causadas por enchentes e deslizamentos. O projeto

De acordo com o pesquisador Carlos Nobre, que irá coordenar a implantação do sistema, imagens obtidas por satélites e por aviões podem ajudar a criar mapas, mas é necessário que especialistas visitem as regiões de risco. “Não se pode fazer um levantamento genérico. As principais áreas exigem um levantamento ‘in situ’, os geólogos têm que ir ao local”. Segundo o cientista, hoje não há um órgão federal que possa fazer todo o mapeamento, e será necessário haver convênios com universidades e centros de pesquisa.
 
Quando o sistema estiver a pleno funcionamento – o que vai levar cerca de quatro anos, segundo o projeto – será possível avisar comunidades ameaçadas com no máximo duas horas de antecedência, explica Nobre.
“O tempo de previsão varia conforme o tipo de desastre. Para uma bacia hidrográfica pequena de uma região rural, como no Rio, são algumas horas. Para deslizamentos, é possível ter uma boa estimativa de risco entre doze e seis horas [de antecedência] e, no pior dos casos, duas horas”, diz.
A partir do momento em que o desastre for previsto, um aviso será passado para as defesas civis e autoridades como a polícia, bombeiros, defesa civil, prefeituras e Forças Armadas. O projeto prevê capacitação e integração com esses órgãos, mas não dá detalhes sobre como isso será feito.
Novos equipamentos
Para conseguir elaborar alertas detalhados, o MCT planeja comprar 15 radares meteorológicos, que operam em terra. Hoje o país tem 20 desses equipamentos em operação. “O radar vê as nuvens, estabelece a espessura delas e consegue ver a chuva que está caindo: quanto, onde, para onde está se deslocando”, conta o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral substituto do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Apesar de o Brasil já ter mais da metade dos radares de que necessita, Seluchi diz que nem sempre se pode contar com eles, pois há dificuldade de fazer a manutenção dos equipamentos e faltam peças de reposição. “O ideal seria ter um conjunto de radares para que, se um pare de funcionar, outro cubra a região”.
A maior parte desses equipamentos seria ainstalada na região Centro-Oeste e Nordeste, onde a cobertura é quase inexistente. A operação ficaria por conta do Departamento de Controle do Espaço Aereo (Decea), que hoje cuida da maior parte dos radares, e de institutos de meteorologia, como o Inpe e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

O projeto do sistema de alertas inclui ainda instalação de cerca de 700 pluviômetros – medidores de quantidade de chuva – e pequenas estações meteorológicas em locais de risco. Os dados obtidos seriam enviados por telefone celular, e as comunidades seriam responsáveis por cuidar dos equipamentos.
Para analisar os dados enviados por satélites, sensores e radares, o MCT aposta na capacidade do supercomputador Tupã, recentemente adquirido pelo Inpe. A máquina é considerada o 29º computador mais rápido do mundo, e consegue fazer uma previsão do tempo mais específica, com prognósticos diferentes para áreas pequenas. De acordo com Seluchi, a máquina estará em pleno funcionamento a partir do segundo semestre deste ano.
Próximo verão
Segundo Nobre, os primeiros alertas de enchentes ou deslizamentos poderão ser dados no final deste ano, pois a região da Grande São Paulo já tem dados geológicos, radares e pluviômetros para fornecer dados ao software que irá gerenciar o sistema. "Estamos fazendo testes na Grande São Paulo com radares da Aeronáutica em São Roque", conta o pesquisador.
A partir do alerta emitido, contudo, o trabalho passa para as defesas civis, que precisarão trabalhar em conjunto com o MCT. “Não é responsabilidade do sistema fazer a ponta final. O sistema vai municiar a defesa civil com informações”, diz Nobre.
Os custos do sistema não estão descritos no projeto, e o pesquisador não quis falar em números ao G1, pois o gasto seria dividido entre várias instituições e isso ainda estaria em discussão no governo federal.
Treinamento
Para o diretor estadual da Defesa Civil de Santa Catarina, o major Márcio Luiz Alves, a população e os órgãos públicos têm que ser treinados para receber alertas. “Não basta dizer que vai chover forte, chover muito, se quem vai receber essa informação não tem o hábito de reagir a essas previsões”.
Segundo o major, é necessário construir uma relação de confiança entre os moradores e o órgão que vai dar o alerta do desastre, para que as pessoas sejam convencidas a tomar medidas de segurança. Para Alves, esse é um trabalho difícil, pois é não é raro acontecer de o alerta ser dado e o desastre não ocorrer. “Temos que explicar às pessoas que a previsão é uma probabilidade”, diz.
Para o diretor da Defesa Civil, os meios de comunicação também precisam ser treinados para comunicar desastres. Em Santa Catarina, a cartilha distribuída pelo órgão nas escolas indica o rádio como principal meio para obter informações antes e durante as catástrofes. Ao contrário da internet e do telefone, ele não precisa de energia elétrica e continua funcionando quando cabos de comunicação são derrubados nas tempestades.

Casa 'anda' cerca de 8 metros com a força da enxurrada em Itaipava, no RJ


Uma situação insólita ocorreu em uma localidade conhecida como Buraco do Sapo, no distrito de Itaipava, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Em meio a muita devastação, com construções completamente destruídas, uma casa inteira foi deslocada por cerca de oito metros pela força da enxurrada que varreu o Vale do Cuiabá, onde fica a localidade. A tragédia que assolou a Região Serrana do Rio de Janeiro, na madrugada de 12 de janeiro, provocou mais de 760 mortes e deixou mais de 25 mil desabrigados e desalojados.

A casa, de dois andares, foi arrancada da fundação e arrastada até se chocar com outra residência. A cena surpreende porque a casa quase não sofreu danos, apesar de o primeiro andar ter sido invadido por água e lama. “A casa andou inteirinha. A minha prima mora no andar de cima e meu tio, no de baixo”, contou o estudante José Mário dos Santos, de 16 anos, que vive em uma casa ao lado.
“A água subiu muito rápido. Em cerca de 20 minutos tomou conta de tudo”, contou o programador de bordados José Renato Ribeiro dos Reis, de 42 anos, um outro tio de José Mário. “Quem mora no Buraco do Sapo, no Vale do Cuiabá, está acostumado a cheias de um metro. Mas, dessa vez, o rio subiu uns quatro metros. Quase invadiu o segundo andar da minha casa. Mais um pouco e a minha família tinha morrido”, recordou Reis.

O  presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, disse que só é possível entender o que aconteceu fazendo uma análise no local. “Normalmente, a enxurrada é uma mistura de água com lama e outras coisas. Essa água é mais pesada e ganha muita velocidade ao descer o rio”, explica Guerreiro.
“Nessas regiões, é muito comum construir casas com uma estrutura muito mais forte do que a média. Uma hipótese é a casa ter funcionado como uma estrutura única, muito resistente. Quando veio a enxurrada, a casa cedeu na parte mais frágil, que nesse caso era a fundação. A parte superior andou, e a fundação ficou”, esclarece.
Guerreiro considera remota a possibilidade de trazer a casa de volta ao lugar original. “É uma operação muito complexa, com pouca probabilidade de sucesso. E o custo seria maior do que demolir a casa e construir outra”, explicou Guerreiro. “Fazer uma nova fundação onde a casa parou é uma possibilidade menos remota, mas ainda assim muito cara. A solução tradicional é aproveitar o que for possível, como portas e janelas, e construir outra casa”, complementou

Moradores querem sair para lugar melhor
Muitas casas e carros foram destruídos no Buraco do Sapo. De acordo com moradores, uma pessoa morreu no local, e outros dois corpos, de pessoas que viviam em outros pontos do Vale do Cuiabá, foram trazidos pelo rio. Além disso, também foram recolhidos dois cavalos e uma vaca mortos. “Eu ainda não consigo responder se vou sair daqui. Estamos muito abalados e a ficha cai aos poucos. Mas não adianta ser arrancado daqui pela prefeitura para morar em um lugar que dê um nó ainda maior na minha vida”, disse Reis.
Já a operadora de máquina Sandra Silva de Paula, de 45 anos, nascida e criada no Buraco do Sapo, quer sair do lugar assim que puder. “Não quero mais ficar na minha casa. Além do rio, também tem um morro que pode desabar”, contou ela. “Se me derem alguma coisa, algum dinheiro pelo que sobrou da minha casa, eu vou tentar começar minha vida de novo”, complementou.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Internautas mostram chegada da chuva em São Paulo e no Rio



Na Vila Clementino, zona sul de São Paulo, por volta das 17h30, o céu escureceu, anunciando mais uma tempestade na capital paulista

Número de vítimas na Região Serrana já passa de 700


O número de vítimas na Região Serrana do Rio já chega a 711 em seis cidades. Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 335 mortos em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.

A prefeitura de São José do Vale do Rio Preto explica que 6 corpos foram encontrados na cidade, mas não há confirmação que eles sejam moradores do município. Segundo a prefeitura, eles podem ser de moradores de outras cidades e chegaram até lá pela correnteza do Rio Preto.
O número de desaparecidos segue incerto. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro já contam com 182 com paradeiro desconhecido. Mas há cidades em que não há lista de desaparecidos.

A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil tem feito um levantamento próprio e informou às 18h que são 701 mortos no estado, sendo 334 em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, até as 17h45 desta terça-feira (18), 696 corpos já foram resgatados e identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 280 em Teresópolis, 334 em Nova Friburgo, 58 em Petrópolis, 19 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
Petrópolis
A Defesa Civil de Petrópolis informou, nesta terça-feira (18), que registrou três pequenos deslizamentos de terra ocorridos no Centro e nos bairros Bingen e Vila Militar, fora da área de Itaipava. Em aproximadamente uma hora foram registrados 80 mm de chuva no Centro. Em todos os locais os engenheiros da Defesa Civil já fizeram a vistoria. As buscas por vítimas continuam nas áreas de difícil acesso, principalmente no Vale do Cuiabá e na localidade de Brejal, no distrito da Posse.

Nova Friburgo
A Secretaria de Comunicação da prefeitura de Nova Friburgo diz que não há como separar desabrigados de desalojados, porque muita gente procurou abrigo em casa de parentes, amigos ou vizinhos. A prefeitura calcula que existam na cidade entre 5.200 e 6 mil desalojados e desabrigados, e afirma que não há mais bairros isolados na cidade.
O abastecimento de água e de energia, de acordo com a prefeitura, já foi restabelecido em cerca de 70% de Nova Friburgo. Técnicos voluntários, inclusive de outros estados, trabalham para restabelecer os serviços de telefonia. O maior problema agora, é a coleta de lixo, já que além de sofás e outros objetos de grande porte, ainda há grande quantidade de troncos de árvores e pedras que precisam ser removidos das ruas da cidade.
A prefeitura de Nova Friburgo divulgou, nesta terça, através de seu blog, a lista com os números e os endereços de todos os orelhões da cidade que estão funcionando de graça. O objetivo é facilitar a comunicação de moradores com parentes e amigos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Melhor da primeira fase, Timão é mais um grande fora da Copinha

O Corinthians, dono da melhor campanha da primeira fase - três vitórias, 17 gols pró e só um contra - e recordista de títulos na competição - com sete conquistas -, é mais um dos grandes a ser eliminado da Copa São Paulo de futebol júnior. Após Botafogo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro e Vasco já terem dado adeus, foi a vez do Timão na noite deste domingo. Com dois jogadores expulsos, o Alvinegro foi derrotado pelo Desportivo Brasil, por 1 a 0 na Arena Barueri, e está fora da Copinha.
No primeiro tempo, a equipe corintiana reclamou de dois pênaltis não marcados pela arbitragem. Além de não conseguir as penalidades, ainda viu a sua rede balançar. Aos 32 minutos, o ataque do time de Porto Feliz fez boa troca de passes e inverteu a jogada da direita para a esquerda. Júnior dominou, olhou para o gol e fuzilou.
Depois do intervalo, o Timão, em desvantagem, já começava a mostrar sinais de desespero logo nos primeiros minutos. As coisas ficaram piores aos 14, quando Wesley pisou de forma desleal no goleiro Augusto e foi expulso de campo. Se com 11 homens em campo já estava difícil superar o Desportivo Brasil, com dez ficou mais complicado. O Alvinegro até conseguiu empatar, aos 33, mas o árbitro assinalou - corretamente - o impedimento. Logo depois, aos 36, William também recebeu cartão vermelho e praticamente acabou com as esperanças dos torcedores.
Classificado, o Desportivo Brasil vai enfrentar a Ponte Preta nas oitavas de final.

Lavrador dorme em carro após perder casa em Nova Friburgo



Após perder a casa na chuva que devastou Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, o lavrador Antonio Germano de Oliveira, de 76 anos, transformou o carro no novo lar da família. Para dar mais espaço no automóvel, ano 1974, ele tirou os bancos da frente e deixou apenas o traseiro, que lhe serve de cama.
Antonio disse que percorreu vários abrigos e não encontrou vagas. Sem ter onde ficar, já que o filho também perdeu a casa no deslizamento de terra, ele não teve outra opção de moradia.
“O meu filho e os meus três netos foram para casas de pessoas que nem conheciam, mas que viram o sufoco que ele estava passando e ofereceram esse lugarzinho. Agora, eu ainda não encontrei nada, então pelo menos durmo algumas horas dentro do carro”, explica.
Da casa do lavrador, restou apenas o portão. Os outros dois carros que estavam na garagem foram carregados pela correnteza do rio. A sala e os quartos foram substituídos por lama e entulho. A pequena criação de animais e hortaliças também foi destruída

Eu queria muito poder fazer uma casinha em outro lugar, eu não tenho condições de pagar aluguel. Eu nunca pensei que ia perder tanta coisa como perdi, mas tenho que me conformar já que não fui o único. Dei até sorte de estar vivo porque muitos morreram”.

Voltou a chover forte
No início da tarde deste domingo (16) voltou a chover forte nas cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo. Em toda a região, desde terça-feira (11), Já  680 corpos já foram encontrados.

Forro de teto de shopping desaba em Limeira, no interior de SP


O forro do teto da praça de alimentação de um shopping desabou neste domingo (16) em Limeira, a 151 km de São Paulo.  O acidente ocorreu por volta das 18h30,  durante o vendaval que atingiu a cidade.

De acordo com o cabo Ítalo Dias, do 16º Grupamento do Corpo de Bombeiros, em Piracicaba, sete pessoas tiveram ferimentos leves por causa do tumulto após o acidente. Duas delas  foram encontradas escondidas no banheiro,  assustadas.

Dias  afirmou que o forro de PVC recebeu água da chuva e caiu. O policial não soube estimar a área atingida e nem as dimensões do material que desabou. "Foi uma área grande, mas não atingiu ninguém", afirmou. O shopping foi temporariamente interditado. Quatro equipes do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência.

De acordo com a asessoria de imprensa do shopping, a laje atingiu cerca de metade da praça de alimentação, que tem capacidade para 800 pessoas. Cerca de 15 pessoas foram encaminhadas a hospitais da região. Na noite deste domingo, técnicos faziam a perícia do local. Em nota, o shopping informou que todas as lojas, exceto as da praça de alimentação, devem funcionar nesta segunda-feira.

Cidades de SP permanecem em alerta após abertura de represa


As cidades atingidas pela abertura das comportas da represa Jaguari na manhã de sábado (15) continuam em estado de alerta neste domingo (16) mas de acordo com a Defesa Civil, apesar do aumento da vazão do rio Jaguari de 40m³ por segundo para 60m³ por segundo, não houve alagamentos até o final da tarde.
Os moradores de bairros próximos ao rio Jaguari estão sendo mantidos em abrigos em Jaguariúna. O diretor da Defesa Civil da cidade, Gilberto Giangiulio, disse ao G1  que a chegada das águas da represa, prevista para a madrugada deste domingo não provocou transtornos. No sábado, a Defesa Civil distribuiu alertas por meio de carros de som e pelas rádios locais e retirou moradores de suas casas.

"Normalmente o rio tem fluxo de até 25 m³ por segundo e na última medição que fiz estava com 50 m³ por segundo. No momento está dentro da normalidade. O que preocupa mesmo é a chuva na cabeceira desses rios. Estou 24 horas no ar", afirmou, por volta das 178h30 deste domingo.
O nível do rio Jaguari  em Pedreira baixou e já está voltando ao normal. A Defesa Civil da cidade liberou a volta de algumas famílias para casa. A previsão é de que nesta segunda-feira (17), o rio volte ao nível normal.  A abertura das comportas e o consequente aumento da vazão colocou em alerta também as cidades  Amparo e Bragança Paulista.

A Sabesp informou que após avaliação operacional do Sistema Cantareira, conjuntamente com o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) e Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, definiu-se pela necessidade de aumento da vazão, já que a represa estava prestes a alcançar o nível limite de segurança.
O superintendente de produção de água da Sabesp, Hélio Castro, explicou que o aumento da vazão é necessário por causa da previsão de chuvas para a região nos próximos dias.

Estados Unidos voltam a ter embaixador na Síria

O embaixador norte-americano Robert Ford chegou neste domingo (16) à Síria, para ocupar um posto vago há quase seis anos. Os Estados Unidos haviam retirado seu representante diplomático de Damasco após o assassinato do premiê libanês Rafik Hariri, em fevereiro de 2005 - ataque que foi atribuído à Síria, que negou qualquer conexão com o crime.
O retorno do embaixador americano ao território sírio ocorre em meio a novas tensões no vizinho Líbano, onde o governo entrou em colapso na semana passada.
Apesar de alegações americanas de que o Estado sírio seja "patrocinador de terrorismo" - por elo com os grupos palestino Hamas e libanês Hezbollah - e de sanções impostas à Síria, autoridades dos EUA argumentam que a volta de um embaixador a Damasco pode ajudar a persuadir o país a mudar suas políticas em temas envolvendo Líbano, Israel e Iraque.
Ford tem extensa experiência diplomática no mundo árabe e já serviu como embaixador na Algéria e como vice-chefe da missão diplomática americana em Bagdá.
Sua ida a Damasco não deve ser vista como uma 'recompensa' ao governo sírio, disse um porta-voz do Departamento de Estado americano em 7 de janeiro.
Objetivos americanos
A Casa Branca quer o fim do apoio sírio ao Hizbollah, grupo que, com aliados, abandonou o governo libanês na última semana, levando-o ao colapso.
O estopim da crise foram desavenças em torno do tribunal estabelecido pela ONU para investigar o assassinato de Hariri. É possível que o tribunal indicie membros do Hizbollah pelo crime, o que deve provocar reações por parte do grupo xiita.

Saiba como agir antes, durante e depois de temporais


Em época de chuvas fortes, os dramas se repetem em cidades brasileiras. Pessoas perdem a vida em deslizamentos de terra, moradores têm imóveis e bens estragados em alagamentos e ruas ficam bloqueadas pela enchente. Depois que a água suja abaixa, ainda restam as doenças trazidas pelas cheias. Porém, alguns cuidados tomados antes, durante e depois do temporal podem ajudar a evitar tragédias.
Moradores de áreas de encosta devem observar rachaduras em tijolos, concreto, ou no chão, afundamento do solo e barulhos na residência, como se a estrutura rangesse. Esses são sinais que podem significar que o terreno não está estável, de acordo com a Defesa Civil de São Paulo.

O coordenador do órgão, coronel Jair Paca da Lima, indica também que os moradores de regiões inclinadas observem a presença de água barrenta ou com mau cheiro perto dos imóveis. Isso pode evidenciar a presença de vazamento de esgoto na região, que deixa o solo mais úmido. Ele alerta que os canos devem levar o esgoto para a rede coletora e nunca ser despejados diretamento na encosta.
Caso os moradores observem sinais de instabilidade no terreno, devem sair do imóvel e acionar os órgãos responsáveis. “Nesse momento, a pessoa deve deixar a residência, retirar os bens mais preciosos, como documentos, dinheiro e animais, e chamar a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193) para uma vistoria”, afirma.
Quem vive ou trabalha em áreas com histórico de alagamentos deve se manter informado sobre o tempo. Em caso de chuva forte, o morador deve colocar móveis e eletrodomésticos em lugares altos, desligar aparelhos elétricos e eletrônicos, além de fechar os registros de água e gás. Se estiver em local seguro, procure não se deslocar. Nunca atravesse ruas alagadas e fique atento às crianças. Confira abaixo as dicas para a época de chuvas fortes:


Buscas por desaparecidos na Região Serrana do Rio entram no 5º dia

Bombeiros, técnicos da Defesa Civil, militares e voluntários entram neste domingo (16) no 5º dia de buscas por moradores que ainda estão em regiões isoladas e por corpos, vítimas da chuva forte que arrasou a Região Serrana do Rio.
Durante toda a madrugada as equipes de resgate trabalharam nas cidades de Nova Friburgo e Teresópolis. Os trabalhos foram suspensos em Petrópolis, onde o trabalho roi retomado esta manhã.
Uma equipe equipe da Aeronáutica seguiu de helicóptero para a localidade de Brejal, onde cerca de 80 pessoas estão ilhadas. Outra equipe aguarda a chuva que voltou a cair em Petrópolis diminuir para seguir em outra aeronave para a região trabalhar na busca por pelo menos três corpos, que foram confirmados, estão soterrados na localidade.
 Nesta segunda-feira (17), segundo o coordenador de Ações Emergenciais de Petrópolis, Luiz Eduardo Peixoto, começa a funcionar o hospital de campanha montado no Centro de Exposições de Itaipava. Peixoto apela para que os seis mil moradores e mais de mil voluntários que tiveram contato com água ou lama procurem a hospital para se vacinar contra doenças, como tétano e leptospirose. Os sintomas dessas doenças podem levar até um mês para aparecer.
Em Nova Friburgo, a chuva forte voltou a castigar a cidade na tarde de sábado (15).
Mais de 600 mortos
Em toda a região, desde a chuva forte que começou a cair na terça-feira (11), mais de 600 corpos já foram encontrados. Na manhã de domingo (16), mais dois corpos foram resgatados em Nova Friburgo, elevando número de mortos na enchente para 273. Em Teresópolis já foram encontrados 261 corpos, 53 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura informou que a Central de Cadastro de Desaparecidos recebeu a reclamação de que 88 pessoas estariam desaparecidas. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Frigurbo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.
Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 611, sendo 274 em Nova Friburgo, 263 em Teresópolis, 55 em Petrópolis e 19 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, 590 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 259 em Teresópolis, 267 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.
Exército vai montar pontes móveis
Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. Nos sete municípios atingidos, o número de desabrigados e desalojados chega a 15 mil. O Exército anunciou que neste domingo vai começar a montar pontes móveis para facilitar o acesso a algumas cidades.
Em Teresópolis, também voltou a chover no sábado (14). Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver, mas 60% da população continua sem abastecimento de água. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.
Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).
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Maior tragédia da história
Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.

Garoto solta freio de mão e carro cai em córrego em Ribeirão Preto

Um garoto de 7 anos soltou o freio de mão de um carro e caiu dentro do córrego que corta a Avenida Francisco Junqueira, uma das mais movimentadas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, pouco antes das 12h deste domingo (16). O irmão dele, de 2 anos, também estava dentro do veículo.
O acidente ocorreu quando o pai das crianças estacionou o carro em um posto de gasolina. Ele deixou as crianças no carro e foi até a loja de conveniência. O filho mais velho, então, soltou o veículo. Desgovernado, o carro cruzou a avenida até cair no Córrego Retiro Saudoso. Por sorte, nenhum outro veículo passava pela avenida.
O pai pulou no córrego para retirar as crianças. Apesar do susto, elas passam bem. O Resgate do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas não precisou socorrer os garotos. O veículo será retirado do córrego por um guincho particular.

Carro derruba muro e quase invade casa em Belo Horizonte

Um carro quase invadiu uma casa na madrugada deste sábado (15), no bairro São Pedro, na Região Sul de Belo Horizonte. A rua é uma descida, o motorista teria perdido o controle da direção e batido com o veículo no muro. O carro ficou dependurado.


No momento do acidente a dona da casa e o seu sobrinho dormiam. Apesar do susto ninguém se feriu. O motorista abandonou o veículo e fugiu do local. O carro foi rebocado para o pátio do Detran, na capital mineira.

PM de São Paulo vai intensificar fiscalização da lei seca

A Polícia Militar irá apertar o cerco aos motoristas que insistem em beber e dirigir na cidade de São Paulo. Atualmente, o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) tem 42 bafômetros, mas a quantidade de equipamentos deve dobrar ainda neste semestre. Também serão compradas 97 carros que se somarão a outros 172 - a maioria picapes. Haverá ainda reforço no policiamento com motocicletas. As atuais 213 subirão para 503. Os veículos vão ajudar a intensificar as blitzes da Lei Seca na capital.
O capitão Sérgio Marques, porta voz da PM, explica que, desde 2008, quando as blitzes começaram a ser montadas nas ruas, o percentual de pessoas flagradas alcoolizadas no trânsito tem caído. De 20 de junho a 31 de dezembro de 2008, de 15.079 motoristas abordados, 933, ou 6,19%, estavam sob efeito de álcool. Já durante o ano de 2009, com a consolidação da Lei Seca, das 105.938 pessoas paradas nas operações, 4.273, ou 4,03%, apresentaram álcool no sangue na hora do teste. No ano de 2010, de 156.266 abordados, 4.258, ou 2,7%, foram flagrados nas operações. A corporação espera, neste ano, que a taxa seja reduzida para 2,3%. O número considerado ideal pela PM é de 1,8%.
Para o oficial, existe hoje uma mistura de conscientização e medo de ser parado e pagar multa. "Os resultados são satisfatórios e estão dentro da meta estabelecida pela PM", diz. Marques afirma que as operações devem continuar no sistema diferenciado, chamado popularmente de "drive thru", quando o motorista assopra o bafômetro ainda ao volante.
Vila Madalena, Santana e GuarapirangaOs bairros alvos serão principalmente Vila Madalena, na Zona Oeste, Santana, Zona Norte, e a área próxima à Represa de Guarapiranga, Zona Sul, onde estão os bares. Mas o capitão diz que outras regiões não ficarão descobertas de fiscalização. "O consumo de álcool não se concentra numa área só. Ele é dissolvido na sociedade." Na lista de abordados, estão ainda taxistas e motociclistas. "No começo deste mês tivemos uma operação especial para motos", conta Marques. "Mas paramos mulher, homem. Todos que passam pelo bloqueio, assopram."
Estudo de 2009 feito pela Confederação Nacional dos Municípios, que presta assessoria técnica às cidades brasileiras, mostra que, no Brasil, o número de fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a 2007. De acordo com a base do Sistema Único de Saúde, houve aumento de 30% de mortes nesse período.

Motorista perde controle e carreta fica atravessada na Via Anhanguera

Acidente ocorreu por volta das 8h30 no km 70, em Louveira, interior de SP.
Estrada foi fechada tanto no sentido interior quanto no sentido capital.

Uma carreta ficou atravessada na Rodovia Anhanguera, por volta das 8h15 deste domingo (16), e bloqueou o trânsito na altura do km 70, em Louveira, no interior de São Paulo. De acordo com a Autoban, concessionária que administra a rodovia, o motorista da carreta seguia no sentido capital quando perdeu a direção, subiu na mureta e atravessou a pista. O trânsito foi desviado para as marginais da Anhanguera. Às 10h40, o sentido interior da via já tinha sido liberado e, segundo a concessionária, não havia congestionamento

Motorista não percebe falta de ponte, carro cai e seis morrem


Seis pessoas morreram ao passar por um trecho interditado na estrada que liga as cidades de Tuiuti e Morungaba, no interior de São Paulo. Entre as vítimas está uma criança de 11 anos. O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (16). De acordo com testemunhas, o motorista de um Voyage não percebeu que o trecho estava sem a ponte e caiu sobre os escombros e o resto de asfalto.
O local está interditado desde quinta-feira (13), quando a cidade foi atingida por uma chuva que causou alagamento e interditou todos os acessos a Tuiuti. A Polícia Militar informou que havia uma placa indicando “via interrompida”.
Segundo a Polícia Militar, testemunhas contaram que o motorista saiu de um churrasco em Morungaba e seguia para Tuiuti. Quatro pessoas que estavam no carro morreram no local. Duas chegaram a ser socorridas, mas morreram em hospitais.
O trecho onde aconteceu o acidente é o único na região que ainda está bloqueado. Neste domingo, o trânsito foi liberado na SP-95 e na SP-360.

Pode chover forte em parte da região Sudeste, segundo Cptec/Inpe

A possibilidade de chuva forte persiste em parte da região Sudeste, principalmente na faixa que vai do centro-sul de Minas Gerais, passando pelo Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo.
“As áreas estão sob alerta de mau tempo. Isso pode causar outros transtornos como novos deslizamentos, alagamentos”, destaca Henri Pinheiro, Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe). “Se houver abertura de sol, isso aumenta a chance de ter uma pancada de chuva mais forte.”
Saiba mais sobre a previsão do tempo no Brasil e no mundo
A Região Serrana do Rio sofre com as chuvas fortes que castigam a área desde a terça-feira. Número de mortos já passa de 600.
No Centro-Oeste, em Goiás, parte do Mato Grosso e sul da região Norte, a zona de convergência do Atlântico Sul mantém o tempo bastante instável, segundo Pinheiro.
No sul do país, que vem sendo castigado pela seca, a chance de chuva é remota.
SudesteNo centro-sul de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo o céu permanece com muitas nuvens e haverá pancadas de chuva, com chances de chuva forte em algumas localidades. Em São Paulo, nebulosidade variável e pancadas de chuva no período da tarde. No nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo a previsão é de sol entre poucas nuvens.
SulNo leste e noroeste do Rio Grande do Sul, nebulosidade variável e possibilidade de pancadas de chuva. No centro-sul do estado, sol entre poucas nuvens. Nas demais áreas da região, o sol aparece entre nuvens e há possibilidade de pancadas de chuva.
Centro-OesteNo sudeste de Goiás, muitas nuvens e pancadas de chuva. No sul e leste de Mato Grosso do Sul, sol com variação de nuvens e pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas da região, sol com variação de nuvens e pancadas de chuva.
NordesteNo Rio Grande do Norte, centro-leste da Paraíba e de Pernambuco, em Alagoas e Sergipe e centro-leste e sul da Bahia, sol e variação de nuvens. No extremo oeste do Piauí, sol com variação de nuvens e pancadas de chuva. Nas demais áreas da região há uma pequena chance de pancadas de chuva.
NorteSol com variação de nuvens e pancadas de chuva em toda a região Norte.

Motociclista morre após ser atropelado em estrada no Paraná

Um motociclista de 41 anos morreu após ser atropelado na altura do quilômetro 619 da BR-376, em São José dos Pinhais (PR), no sábado (15).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ele caiu da moto e foi atingido por um veículo, que ainda não foi identificado. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.
Já no município de Ponta Grossa (PR), ainda na BR-376, um homem foi atropelado na altura do quilômetro 527. O motorista, de 42 anos, não ficou ferido. Segundo a PRF, o corpo da vítima, de 50 anos, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Número de mortos na Região Serrana do RJ passa de 600

Prefeituras e Corpo de Bombeiros confirmam 608 mortos após chuvas.
Equipes tentam chegar a áreas ainda isoladas após a tragédia.

 
O número de mortos após as chuvas na Região Serrana do RJ chegou a 608, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros.
Pelos últimos levantamentos das prefeituras, são 271 em Nova Friburgo, 261 em Teresópolis, 55 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.
Em Teresópolis, a prefeitura informou que a Central de Cadastro de Desaparecidos recebeu a reclamação de que 88 pessoas estariam desaparecidas. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Frigurbo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.

Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 591, sendo 267 em Nova Friburgo, 257 em Teresópolis, 49 em Petrópolis e 18 em Sumidouro.
Segundo a Polícia Civil, 590 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 259 em Teresópolis, 267 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.

Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.
A Praça do Suspiro, no Centro de Nova Friburgo, foi uma das áreas mais afetadas pelos temporais
 
 
Em Nova Friburgo voltou a chover forte neste sábado e ruas voltaram a ficar alagadas. O nível do Rio Bengalas voltou a subir e está próximo de transbordar novamente. Moradores reclamam de saques em áreas interditadas da cidade. A previsão é de chuva forte neste domingo na Região Serrana.

Em Teresópolis, também voltou a chover neste sábado. Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.
Já em Petrópolis, a prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.
Os serviços de água e luz ainda são precários na Região Serrana. Em Teresópolis, 60% da população continua sem abastecimento de água.

Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).

Maior tragédia da história
Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril.

 

Bombeiros resgatam última vítima de queda de avião em Goiás


As equipes do Corpo de Bombeiros passaram a madrugada de sábado (15) trabalhando no resgate dos corpos das seis vítimas da queda de um avião em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. A aeronave era particular e explodiu ao cair no Morro Santo Antônio, que é um local de difícil acesso.

O tenente-coronel Martiniano Gondim de Sousa Costa afirmou ao G1 que cinco corpos já tinham sido encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia para que fossem identificados.
"Encontramos nesta manhã restos do sexto corpo dentro da aeronave. Acreditamos que são do copiloto, que ainda não havia sido localizado. A dificuldade é imensa, porque os corpos achados nos destroços estão muito carbonizados. Somente o corpo do piloto foi encontrado fora da aeronave", afirmou Costa. Segundo ele, dois cães de resgate auxiliaram as buscas.
De acordo com Costa, técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) estiveram no local do acidente durante a noite. Eles vão investigar as causas do acidente.
Segundo os bombeiros, morreram no acidente três crianças de 7, 11 e 12 anos, uma mulher de 37 anos, o piloto e o co-piloto da aeronave.

Mais vítimas são encontradas durante buscas na Região Serrana do Rio


Subiu para 558 o número de vítimas na Região Serrana do Rio, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava. Um corpo foi encontrado na madrugada deste sábado (15) em Nova Friburgo, onde as buscas continuam sem interrupção.
Segundo o último levantamento, são 252 mortos em Nova Friburgo, 240 em Teresópolis, 18 em Sumidouro, 46 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto. Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades  (veja vídeo ao lado).
Em Teresópolis, o tempo amanheceu bastante encoberto neste sábado (15). Os trabalhos de busca a vítimas, que tinham sido interrompidos durante a madrugada, foram retomados por volta das 7h. Segundo a Defesa Civil, as primeiras equipes seguiram para as localidades de Santa Rita e Santana.

Já em Petrópolis, onde o trabalho também recomeçou nesta manhã, a prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.
Cabral decreta luto no RJ
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
Estradas e energia
Estradas voltaram a ser interditadas na Região Serrana
.  Uma queda de barreira interditou na sexta-feira a estrada que liga Itaipava à Teresópolis. Motoristas que seguem para Teresópolis estão sendo orientados pela Polícia Militar a retornar para a estrada Rio-Magé.
Mais de 40 mil pessoas seguem sem energia elétrica na Região Serrana. Problema maior é em Nova Friburgo, onde 25 mil pessoas estão sem luz. Na cidade também falta água em 50% das casas.

Maior tragédia da história
Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril.

Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes. Relembre outras tragédias.

Em Areal, carro de som alertou população sobre risco de alagamento

Em Areal, município de 11 mil habitantes na Região Serrana do RJ, um aviso de "alerta máximo" feito por um carro de som impediu que os efeitos da cheia do Rio Piabanha, que corta a cidade, provocasse estragos ainda maiores (veja vídeo ao lado e ouça o áudio do alerta).
"A prefeitura municipal de Areal informa: alerta máximo. Em virtude das chuvas, solicitamos que os moradores das margens dos rios Preto e Piabanha fiquem de alerta máximo e se retirem para lugar seguro, pois o leito estará subindo nos próximos minutos", dizia a gravação.
A iniciativa simples e barata permitiu que várias famílias saíssem de suas casas a tempo. A chuva deixou três feridos no município, mas até o momento não há registro de mortos. O Rio Piabanha atingiu mais de seis metros e deixou várias áreas da cidades alagadas. Pelo menos 700 pessoas ficaram desabrigadas.

Segundo a prefeitura, na quarta-feira (12), as autoridades do município foram avisadas da abertura das comportas da barragem Morro Grande. Em função disso, um carro de som circulou pela cidade, alertando a população.
Parte dos moradores de Areal está isolada depois da abertura de uma cratera na ponte que liga o Bairro da Ilha à Rua Afonsina. O comércio está fechado e o hospital sem médicos. O atendimento a feridos e doentes está concentrado em postos de saúdes.

Mais de 550 mortos na Região Serrana

Subiu para 558 o número de vítimas na Região Serrana do Rio, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.
Segundo o último levantamento, são 252 mortos em Nova Friburgo, 240 em Teresópolis, 18 em Sumidouro, 46 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto. Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal.  A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.

O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.
Os serviços de água e luz ainda são precários na Região Serrana. Em Teresópolis, 60% da população ainda está sem água.
Maior tragédia da história
Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.