A Polícia Militar irá apertar o cerco aos motoristas que insistem em beber e dirigir na cidade de São Paulo. Atualmente, o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) tem 42 bafômetros, mas a quantidade de equipamentos deve dobrar ainda neste semestre. Também serão compradas 97 carros que se somarão a outros 172 - a maioria picapes. Haverá ainda reforço no policiamento com motocicletas. As atuais 213 subirão para 503. Os veículos vão ajudar a intensificar as blitzes da Lei Seca na capital.
O capitão Sérgio Marques, porta voz da PM, explica que, desde 2008, quando as blitzes começaram a ser montadas nas ruas, o percentual de pessoas flagradas alcoolizadas no trânsito tem caído. De 20 de junho a 31 de dezembro de 2008, de 15.079 motoristas abordados, 933, ou 6,19%, estavam sob efeito de álcool. Já durante o ano de 2009, com a consolidação da Lei Seca, das 105.938 pessoas paradas nas operações, 4.273, ou 4,03%, apresentaram álcool no sangue na hora do teste. No ano de 2010, de 156.266 abordados, 4.258, ou 2,7%, foram flagrados nas operações. A corporação espera, neste ano, que a taxa seja reduzida para 2,3%. O número considerado ideal pela PM é de 1,8%.
Para o oficial, existe hoje uma mistura de conscientização e medo de ser parado e pagar multa. "Os resultados são satisfatórios e estão dentro da meta estabelecida pela PM", diz. Marques afirma que as operações devem continuar no sistema diferenciado, chamado popularmente de "drive thru", quando o motorista assopra o bafômetro ainda ao volante.
Vila Madalena, Santana e GuarapirangaOs bairros alvos serão principalmente Vila Madalena, na Zona Oeste, Santana, Zona Norte, e a área próxima à Represa de Guarapiranga, Zona Sul, onde estão os bares. Mas o capitão diz que outras regiões não ficarão descobertas de fiscalização. "O consumo de álcool não se concentra numa área só. Ele é dissolvido na sociedade." Na lista de abordados, estão ainda taxistas e motociclistas. "No começo deste mês tivemos uma operação especial para motos", conta Marques. "Mas paramos mulher, homem. Todos que passam pelo bloqueio, assopram."
Estudo de 2009 feito pela Confederação Nacional dos Municípios, que presta assessoria técnica às cidades brasileiras, mostra que, no Brasil, o número de fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a 2007. De acordo com a base do Sistema Único de Saúde, houve aumento de 30% de mortes nesse período.
O capitão Sérgio Marques, porta voz da PM, explica que, desde 2008, quando as blitzes começaram a ser montadas nas ruas, o percentual de pessoas flagradas alcoolizadas no trânsito tem caído. De 20 de junho a 31 de dezembro de 2008, de 15.079 motoristas abordados, 933, ou 6,19%, estavam sob efeito de álcool. Já durante o ano de 2009, com a consolidação da Lei Seca, das 105.938 pessoas paradas nas operações, 4.273, ou 4,03%, apresentaram álcool no sangue na hora do teste. No ano de 2010, de 156.266 abordados, 4.258, ou 2,7%, foram flagrados nas operações. A corporação espera, neste ano, que a taxa seja reduzida para 2,3%. O número considerado ideal pela PM é de 1,8%.
Para o oficial, existe hoje uma mistura de conscientização e medo de ser parado e pagar multa. "Os resultados são satisfatórios e estão dentro da meta estabelecida pela PM", diz. Marques afirma que as operações devem continuar no sistema diferenciado, chamado popularmente de "drive thru", quando o motorista assopra o bafômetro ainda ao volante.
Vila Madalena, Santana e GuarapirangaOs bairros alvos serão principalmente Vila Madalena, na Zona Oeste, Santana, Zona Norte, e a área próxima à Represa de Guarapiranga, Zona Sul, onde estão os bares. Mas o capitão diz que outras regiões não ficarão descobertas de fiscalização. "O consumo de álcool não se concentra numa área só. Ele é dissolvido na sociedade." Na lista de abordados, estão ainda taxistas e motociclistas. "No começo deste mês tivemos uma operação especial para motos", conta Marques. "Mas paramos mulher, homem. Todos que passam pelo bloqueio, assopram."
Estudo de 2009 feito pela Confederação Nacional dos Municípios, que presta assessoria técnica às cidades brasileiras, mostra que, no Brasil, o número de fatalidades em acidentes de trânsito cresceu de 2000 a 2007. De acordo com a base do Sistema Único de Saúde, houve aumento de 30% de mortes nesse período.